O universo da automação industrial e da automação predial
Quando a economia vai bem, todo o setor industrial sente a onda positiva e acabam contratando mais, produzindo mais e crescendo de modo geral. Com isso o mercado de soluções e de serviços também se aquece.
Esse é, sem dúvida, o caso da automação industrial e do sistema de automação predial, os quais nos próximos dez anos devem superar a casa dos R$ 350 bilhões de faturamento em solo nacional.
A automação nada mais é que uma evolução da mecanização ou “fordização” surgida há cerca de um século.
Hoje, ela lança mão do uso de sistemas de controles integrados, tais como microcomputadores, softwares, robôs e tecnologias da informação voltadas para lidar com diferentes processos e maquinários dentro de uma indústria ou edificação.
Ademais, sua finalidade é não apenas a de substituir a força de trabalho ou de organização de um ser humano, como se imagina muitas vezes, mas realmente de integrar sistemas e processos bem maiores, enriquecendo o conjunto de um modo totalmente criativo e inovador.
Além disso, o homem sempre está no controle dos processos, por meio dos paineis de controle, como no caso do painel eletrico e informático. E sempre será assim.
Entendendo melhor o papel da automação industrial
As vantagens e benefícios da automação industrial são enormes, sendo que as principais são:
- O aumento da qualidade de serviço;
- O aumento da segurança do trabalho;
- O aumento da precisão dos projetos;
- O aumento da produtividade, etc.
Conforme sobredito, tudo começou com a mecanização, na sequência veio a automação mais antiga, que focava apenas no crescimento da produtividade, especialmente pelo fato de que os sistemas automatizados chegam a trabalhar durante as vinte e quatro horas do dia.
Sem que isso implique os custos habituais do esforço de trabalho humano, uma vez que, além dos salários e benefícios típicos, há o agravante do horário noturno, que no caso do operador humano incide em insalubridade.
Atualmente, porém, é preciso entender que o foco da automação industrial sofreu uma evolução considerável e já não se trata de “concorrer com o homem”. Trata-se, assim, de evoluir no quesito precisão e tecnologia.
Por exemplo, antes alguns setores de aeronaves ou setores químicos, que exigiam e exigem uma concentração atípica e eram conhecidos por sua morosidade, hoje evoluem a passos largos, graças ao fato de que são os robôs que operam a maioria (senão 100%) do esforço da linha de produção.
Ademais, essas duas indústrias do exemplo – como muitas outras – concentram grande parte do esforço mecânico em válvulas automatizadas as quais, por sua vez, se encerram no famoso painel pneumático, que é um termina por meio do qual é possível comandar todo o esforço pesado de uma sessão inteira de uma unidade fabril ou pátio industrial.
O que é IHM: Interface Homem-Máquina?
Como dito, é claro que o sistema não está imune a falhas, porém as falhas não são tão danosas quanto no caso de operadores humanos que podem se machucar ou sofrer de doenças ocupacionais.
Desse modo, a vantagem ocorre para ambos os lados, daí o uso do termo IHM automação, que diz respeito à interação entre o homem e a máquina.
Já que essa relação, obviamente, precisa ser sustentável para o mercado como um todo, afinal, se apenas as empresas gerarem riqueza e lucrarem sozinhas, quem serão seus clientes e compradores?
A explicação é simples. Da parte da empresa, a vantagem é evidente: há as economias e o aumento na segurança e precisão.
Da parte dos funcionários, eles continuam sendo necessários, porém se afastam cada vez mais dos setores primários e secundários da indústria, isto é, dos trabalhos pesados que lidam diretamente com a produção.
Assim, o setor terciário, que é aquele de serviços e escritórios tem crescido vertiginosamente.
A máxima evolução: a automação predial
No caso da automação predial, o que temos é a migração dessa tecnologia propriamente industrial, ligada a robôs, painéis, válvulas e esteiras para a área das construções e edificações.
Hoje, a integração da tecnologia com a engenharia civil é quase uma praxe nos lançamentos mais modernos que encabeçam o setor.
No que diz respeito à segurança o sistema de automação predial é um pouco mais antigo e remete ao monitoramento de câmeras e defesa contra intrusos.
Mais recentemente, no entanto, essa tecnologia se voltou para o controle de utilidades: a instalação elétrica, hidráulica e de gás, a parte de aquecimento e refrigeração, e até mesmo de iluminação e cortinas.
Em todos esses casos, vemos como o mercado sempre se equilibra e acaba encontrando o fiel da balança.