Indústria

A indústria e seus mínimos detalhes

Indústrias são ambientes extremamente complexos de se administrar. Afinal, costumam demandar uma quantidade considerável de mão de obra, bem como o uso de equipamentos pesados e de matérias-primas diversas.

Por conta disso, é fundamental que os profissionais que atuam na administração dessas empresas tenham um olhar atento e multidisciplinar.

Apesar de isso ser sempre necessário, há alguns produtos, técnicas e rotinas de trabalho que podem ser aproveitados para torná-lo melhor e mais eficiente, fazendo com que a indústria seja mais fácil de se administrar.

Quer aprender mais sobre isso? Então continue lendo e confira alguns detalhes importantes sobre a indústria:

  1. Motores industriais podem ser reparados

Especialistas afirmam que a automação industrial chegou a um ponto sem volta. Na prática, isso significa que é pouco provável que o seu uso vá retroceder: na verdade, a tendência é que ela só cresça.

Se isso por um lado traz vantagens, como a redução dos custos e dos erros na linha de produção, isso também traz uma desvantagem: um alta dependência das máquinas usadas, principalmente as elétricas. Assim, quando há algum problema na rede de distribuição, toda a fábrica sente as consequências.

A boa notícia é que, quando um motor elétrico apresenta algum defeito, ele nem sempre precisa ser substituído: em boa parte dos casos, ele pode ser reparado, por meio de procedimentos como o rebobinamento de motores elétricos.

Como o seu próprio nome diz, trata-se de um procedimento durante o qual as bobinas do equipamento são enroladas novamente, corrigindo erros que podem estar comprometendo seu funcionamento sem a necessidade de se investir em um equipamento novo.

Vale ressaltar que, para impedir que esse procedimento deixe a linha de produção parada, recomenda-se fortemente que o motor trifásico passe por manutenções preventivas periódicas.

Na prática, isso significa que ele deve ser vistoriado mesmo que não mostre nenhum indício de defeito. Assim, caso haja algum problema oculto, que ainda não deu nenhum sinal de estar ali, ele será reparado antes que se converta em um contratempo.

  1. O inventário segue uma NR específica

Muitas vezes, operários que atuam no setor industrial realizam atividades de risco, como o trabalho em altura. Para evitar que isso coloque sua integridade em perigo, a legislação obriga as empresas a fornecer equipamentos de proteção individual (EPIs), tais como:

  • Capacetes;

  • Óculos de proteção;

  • Calçados de proteção;

  • Luvas espessas para proteção das mãos.

Da mesma maneira, há algumas normas reguladoras (NRs) editadas por órgãos como o Ministério do Trabalho e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que visam estabelecer padrões mínimos de segurança para proteger o trabalhador.

Inventário de máquinas e equipamentos nr12, por exemplo, prega algumas boas práticas a serem seguidas na manipulação de maquinário industrial, inclusive na realização do inventário.

Nesse caso, a norma obriga as fábricas a fazer não apenas um levantamento das máquinas que existem em seu interior, como, também, dos riscos que elas oferecem. Dessa maneira, será possível estabelecer estratégias para evitar acidentes.

  1. É preciso fazer adequações na corrente elétrica

Nem todas as correntes elétricas são iguais. Isso significa que elas podem variar conforme fatores como a intensidade, o sentido e o tipo (podem ser alternadas ou contínuas).

Por conta disso, as características da corrente que chegam até uma indústria em questão podem não ser as ideais para o funcionamento de um equipamento em específico.

A boa notícia é que isso é fácil de se corrigir: no caso da tensão, por exemplo, basta investir em um autotransformador. Trata-se de uma máquina que tem como função corrigir a voltagem que chega pela rede de distribuição, de modo que ela seja adequada ao funcionamento da máquina que alimentará.

No caso de equipamentos bivolt, esse item já está presente em suas instalações, dispensando a necessidade de que haja outro para dar conta da tarefa.

Além disso, é preciso ter em mente que, por mais que o transformador 110 para 220 seja o mais comum, há aparatos que atuam no outro sentido (220 para 110 volts), bem como aqueles que trabalham com tensões alternativas e pouco usuais para as pessoas comuns.

Para saber se isso será necessário para uma máquina em questão, é preciso consultar as instruções de funcionamento proporcionadas pelo fabricante do aparato.

Por fim, na hora de comprar uma máquina do tipo, é preciso ter em mente que o transformador preço não é o único fator a se levar em conta: também é fundamental garantir que ele seja de uma marca de confiança. Do contrário, ele pode não ser eficiente, ou mesmo apresentar defeitos em um curto período de funcionamento.

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