Encoder: o que é e para que serve

Especialistas afirmam que a automação será o motor de uma nova revolução industrial, ajudando a construir a chamada Indústria 4.0.

Entretanto, isso não se trata meramente de substituir trabalhadores por máquinas: significa aprimorar os equipamentos usados na linha de produção, de modo a torná-la mais eficiente.

Alguns dos aparatos usados com este fim são simples e, inclusive, empregados em residências. É o caso do estabilizador de tensão, que converte correntes elétricas instáveis em estáveis.

Outros, por outro lado, são muito específicos e usados exclusivamente na indústria. É o caso do encoder.

O que é o encoder?

Um equipamento industrial de grande porte, é feito por uma série de peças e engrenagens, que precisam movimentar-se em sincronia.

O encoder é fundamental para isto. Trata-se de um equipamento que transforma o movimento linear ou circular, em impulsos de luz ou elétricos, que são enviados a um receptor.

Este mecanismo basicamente “informa” ao receptor a posição de uma peça, permitindo o funcionamento harmônico da peça.

Quais tipos de encoder existem?

Ao contrário de um estabilizador industrial, existem vários tipos de encoder do mercado. Cada um deve ser usado em um contexto específico, conforme as necessidades do equipamento no qual estão inseridos.

Encoder incremental

Este é o modelo mais usado no mercado industrial. Ele possui três sinais de saída sinalizados pelos feixes: A, B e O.

Eles são responsáveis por informar, respectivamente, o ângulo da rotação, seu sentido e o início ou o fim de uma volta, assim, fornecem sua posição relativa.

Por meio deste mecanismo, os receptores do encoder incremental captam uma série de informações úteis para o funcionamento do restante da máquina, que permitem o funcionamento sinérgico das demais peças.

Encoder absoluto

O encoder absoluto, por outro lado, é um modelo mais moderno, complexo e, consequentemente, caro. Ao contrário do tipo incremental, o disco do encoder absoluto não contém orifícios comuns.

Ele é repleto de saídas codificadas em um valor binário. Este disco, por sua vez, pode ser de vários formatos, tais como:

• 4 bits, com 16 posições e código binário;
• 4 bits, com 16 posições e código gray;
• 7 bits, com 128 posições;
• 9 bits, com 512 posições.

Quanto mais posições o disco tem, mais específica é a informação a respeito de sua posição. Em outras palavras, o disco conta com um código e a posição do disco, é obtida por meio de sua leitura.

A grande vantagem deste encoder, é que o uso de um estabilizador eletrônico industrial não é assim tão importante.

Pois em caso de quedas e energia e/ou falhas na rede, é possível recuperar a posição do disco sem a necessidade de sincronizá-lo.

Encoder óptico

Do mesmo modo, os encoders se diferenciam pela energia usada em seu feixe transmissor.
O encoder óptico é um dos modelos a disposição das indústrias.

Como o próprio nome diz, ele usa um feixe de led ou photodetector, para informar ao receptor a posição do disco.

Encoder magnético

Um encoder magnético, por outro lado, usa imãs e o chamado efeito hall, para informar qual é a posição do disco em um dado momento.

Suas características fazem com que ele seja mais usado em condições tidas como não ideais. Alguns exemplos, são locais onde a temperatura é muito alta, onde há muita poeira, umidade e/ou vibração.

Para que serve o encoder?

O autonics encoder é essencial para o funcionamento de uma série de equipamentos.
Afinal, em um contexto de automação, se uma peça não se move corretamente, todo o funcionamento do equipamento é prejudicado.

Portanto, é imprescindível contar com equipamentos que garantam que tudo está nos conformes. Um bom exemplo de aplicação é o cavalo mecânico, usado para bombear petróleo de poços terrestres.

Quando ele se move, o encoder transforma o movimento da peça em luz, para que o restante do equipamento “saiba” em qual estágio do bombeamento ele está.

Como escolher o melhor encoder?

A escolha de encoder, assim como a de um filtro de linha ou estabilizador, precisa ser orientada por um profissional.

No caso específico desta peça, é preciso observar as condições do ambiente: caso elas sejam hostis, o encoder magnético é o mais interessante.

Além disso, quem busca precisão, acima de tudo, deve optar por um encoder absoluto: ele fornece muito mais informações sobre a posição do disco, em comparação ao incremental.