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Chaves utilizadas no mercado industrial

A eletrônica tem cada vez mais aplicações no universo industrial. Por trás disso está o crescimento na automação, que é usada em cada vez mais rotinas e em diversos tipos de fábricas.

Entretanto, para que ela funcione bem, é imprescindível que haja um circuito eletrônico bem elaborado, que possa transmitir os impulsos elétricos necessários ao funcionamento dos equipamentos com estabilidade e segurança.

Para atingir este objetivo, há um objeto que não pode ser deixado de fora do projeto: as chaves. Aprenda mais sobre elas neste post:

Para que servem as chaves eletrônicas?

Os circuitos eletrônicos são muito semelhantes aos elétricos, mas não são iguais. A tensão é a principal variável que os distingue: em eletrônicos, ela costuma ser muito mais baixa que em equipamentos elétricos. Afinal, um smartphone e uma lâmpada precisam de condições de funcionamento bastante diferentes.

Apesar disso, há circulação de energia elétrica em ambos. Ela, por sua vez, tem que ser controlada: do contrário, não chegará aos locais onde é demandada, o que pode fazer com que o equipamento deixe de funcionar.

Para que o fluxo seja mantido sob controle, é preciso uma chave específica, que pode ser adquirida em uma loja de eletrônicos.

Quais tipos de chaves existem?

Em determinadas situações, é preciso interromper o fluxo de eletricidade. Em outras, ele é mantido. Há, ainda, cenários que pedem que a carga seja intensificada. Para cada uma dessas necessidades, há uma chave. Confira os principais modelos disponíveis no mercado a seguir:

  1. Chave seletora

Aparelhos de ar condicionado funcionam em diversas potências. Consequentemente, estes dispositivos costumam contar com um botão giratório que, conforme a posição, define a intensidade com a qual o aparelho vai funcionar.

Trata-se da chave seletora. Como o próprio nome diz, ela pode assumir diversas posições, mudando a direção para a qual a energia é enviada conforme esse movimento. Consequentemente, ela pode controlar elementos como:

  • O acender e o apagar de luzes.

  • A potência de um motor ou outro aparato;

  • A temperatura de determinado equipamento;

  • A ativação ou a desativação de equipamentos.

Ela está disponível em vários modelos, como a chave seletora 2 posições. Ainda assim, também é possível encontrar versões com três ou quatro, úteis quando há diversas variáveis a serem controladas.

  1. Chave micro switch

Por mais que a principal preocupação ao se elaborar um circuito eletrônico seja permitir que a energia flua da melhor maneira possível, em algumas situações este fluxo deve ser interrompido.

Quando isso acontece, costuma-se inserir uma chave de fim de curso, também conhecida como micro switch. Como o seu próprio nome diz, seu acionamento faz com que sua haste interior mude de posição, interrompendo a ligação entre duas partes do circuito.

Assim, a eletricidade não pode passar e o equipamento em questão deixa de funcionar. Na prática, estas chaves nada mais são do que interruptores.

Porém, como a chave micro switch preço é baixo e esse equipamento é simples de instalar, é comum que ela seja usada com fins alternativos.

Dependendo de como for aplicada, ela pode funcionar como um sensor dentro de um sistema, fazendo com que a presença de um objeto a ative e envie um impulso ao circuito de controle. Consequentemente, ela pode fazer parte de projetos de automação industrial.

Isso também faz com que este item esteja presente em diversos objetos de uso cotidiano, inclusive no contexto doméstico. Dois bons exemplos são geladeiras e aparelhos de micro-ondas.

  1. Relé de estado sólido

Por mais que pessoas leigas no assunto tendam a associar o termo “sobrecarga elétrica” a algum ruim, ela pode ser necessária em determinados contextos.

Em outras palavras, em determinadas situações é preciso aumentar a intensidade da corrente que passa pelo circuito.

Atualmente, o rele de estado solido é o equipamento mais usado com este fim. Devido a suas vantagens, eles substituem os modelos eletromecânicos com cada vez mais frequência.

Além de servir como conectores entre dois circuitos elétricos, ambos os dispositivos  também causam a sobrecarga, ou seja, o aumento da intensidade da corrente. Entre as vantagens dos modelos em estado sólido, estão:

  • Ausência de partes móveis;

  • Ausência de materiais que se desgastam com o uso;

  • Ele não causa ruído;

  • Ele tem vida útil mais longa.

Porém, ele também tem suas desvantagens, como a maior sensibilidade do circuito de saída, a exigência de uma tensão mínima e o aquecimento em caso de correntes elevadas. Ainda assim, elas são contornáveis, e não se sobrepõem às vantagens.

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