Produtos industriais

Produtos que podem ser utilizados em diversos segmentos industriais

Alguns produtos, métodos e processos podem atender a diversos segmentos industriais. Nem tudo é automação. Existem atividades que necessitam da intervenção humana, o que passa a exigir acessibilidade, visibilidade, concentração e tomada de decisão embasada.

Alguns recursos auxiliam aos operadores neste sentido. Diversos complementos de produção têm direito ao nome de Braço articulado:

  • braço articulado bandeira;

  • braço biarticulado aéreo/fixo;

  • braço pantográfico aéreo/fixo;

  • braço pantográfico de reação;

  • braço congo balance fixo/aéreo.

Existem basicamente dois tipos de braços articulados: os automotorizados, que de fato compõem uma unidade robotizada, podendo eventualmente evoluir para uma unidade CAM (do inglês Fabricação Assistida via Computador).

Já a outra alternativa, pilotada manualmente, pode sustentar uma ferramenta e, como resultado, perfurar ou brunir peças metálicas com alto índice de repetibilidade. São cada vez mais comuns esses tipos de aplicações em linhas de produção baseada em usinagem.

Sincronismo de automação

Os sistemas de automação baseados em polias e correias dentadas, permanecem viabilizando dispositivos eletromecânicos de precisão, comandados por CNCs (Comando Numérico Computadorizado) e motores de passo.

Viabilizam igualmente impressoras 3D (tridimensionais), que possibilitam sintetizar, em material termoplástico, componentes projetados em ambiente CAD (do inglês, Projeto Assistido via Computador).

As impressoras 3D existem desde a década de 1980. Promoveram uma revolução na área de desenvolvimento mecânico, considerando que tornou-se possível materializar um componente e submetê-lo a ensaios funcionais.

Eventualmente de durabilidade, muito antes de investir em ferramental para a produção em escala industrial. Isso possibilitou sintetizar desde produtos alimentícios, até brinquedos ou canetas.

Mais recentemente, o sistema passou a ser cobiçado pela área de saúde, na qual pode originar próteses, que podem ser dentárias, eventualmente ósseas.

De fato, a criação de órgãos já se encontra em estudos, pois poderia originar conjuntos isentos de identidade genética, o que eliminaria as rejeições.

E os resultados não se limitam a termoplásticos: metais já estão em uso, mas o objetivo é chegar a usar “biotinta”, composta por células vivas, que viabilizem órgãos para uso em pacientes doentes ou danificados, revolucionando a medicina clínica.

De fato, a  correia dentada industrial é notícia desde o início do século XX, mas foi provavelmente no fim da década de 1960 que chegou aos motores de alta rotação (até aproximadamente 7000 RPM). Mesmo essa rotação, não impede que a referida correia funcione sem danos durante mais de 80.000 km lidos no odômetro do veículo.

É tanta a precisão (e a estabilidade) do sincronismo, proporcionado pelas Correias sincronizadas, que a velocidade linear da correia pode passar facilmente de 1m/s.

Assegurando abertura e fechamento de válvulas que proporcionam queima de combustível segura e a expulsão dos gases da queima, mais de 50 vezes/segundo.

Essas correias apresentam perfis coerentes com as polias, podendo apresentar “dentes” (e reentrâncias) trapezoidais ou, eventualmente, perfis redondos ou senoidais.

Moldes de injeção

A técnica de injeção abrange termoplásticos, mas também metais, caso do Alumínio. Os referidos moldes são resultado de um trabalho praticamente artesanal, executado em Ferramentaria moldes de injeção.

O trabalho consiste, inicialmente, da escolha do aço adequado, que aceite alto grau de polimento, embora alguma texturização possa vir a ser desejável. Uma propriedade essencial, deve ser a estabilidade dimensional em face de variações térmicas.

Outras características, como dureza e resistência à desgaste, tolerância a pressão e boa condutividade térmica, podem vir a ser desejáveis.

Os aços para a finalidade são ligas especificadas, de fato a composição deve incluir percentuais bem definidos, de Carbono, Manganês. Cromo, Silício, Molibdênio, Enxofre, Níquel e Vanádio.

Sem dúvida, é na industria de plasticos que os resultados dos moldes aparecem. Mas não é somente de plástico que a injeção se viabiliza. Além do Alumínio, é possível injetar componentes metálicos a partir de aço inox.

Outra técnica tem a ver com a fabricação de ferrites, obtidos a partir de óxido de Ferro, que é compactado em molde e produzido a quente, num processo denominado de sinterização.

Consiste de usar o metal pulverizado para preencher o molde, compactando esse pó e em seguida aquecê-lo até temperatura logo abaixo do ponto de fusão.

Um dos tipos de produtos resultantes da sinterização, são mancais autolubrificantes: os interstícios resultantes da sinterização podem ser embebidos em óleo, o que pode lubrificar o mancal durante muito tempo, dispensando lubrificação adicional.

Mesmo com a destruição criativa, que volta e meia condena práticas e padrões ao esquecimento, certas tecnologias às vezes ressurgem e voltam a viabilizar produtos, enfatizando desempenho, durabilidade, segurança e, principalmente, compatibilidade ambiental.

A destruição criativa foi diagnosticada como a renovação do conhecimento, sem perder de vista que talvez não se tivesse alcançado o novo conhecimento, sem que o antigo tivesse existido e prosperado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *