Vistorias realizadas nos equipamentos alimentícios

A indústria alimentícia, de modo geral, desempenha um importante papel em nossa sociedade. Afinal de contas, passam por ela muitos dos gêneros alimentícios que alimentam a população, permitindo a ela uma dieta rica e variada.

Porém, também é preciso ter em mente que, nesse ambiente, qualquer erro pode levar a uma contaminação, que, por sua vez, pode gerar uma emergência de saúde pública.

Além disso, as empresas do setor têm uma preocupação em comum com as demais indústrias: a produtividade. Afinal, em tempos de crise, pequenas quedas nesse indicador podem significar perda de competitividade perante a concorrência.

A boa notícia é que, em ambos os casos, há alguns procedimentos que podem ser realizados para evitar problemas, mantendo a indústria em dia tanto com as normas da Vigilância Sanitária quanto competitiva, sem perder lugar no mercado para a concorrência.

Quer aprender mais sobre isso? Então continue lendo e confira alguns dos procedimentos realizados em máquinas alimentícias:

1. Inspeções de higiene

Assim como indústrias dos mais variados segmentos, uma fábrica de alimentos usa diversos equipamentos para tornar suas atividades mais ágeis. Entre eles, estão:

• Maquina de sorvete;

• Fornos industriais;

• Misturadores em geral;

• Esteiras rolantes, para dar andamento à produção.

Porém, no caso desse segmento, há uma particularidade: é preciso seguir um padrão de higiene extremamente elevado. Do contrário, corre-se o risco de que haja um foco de contaminação, que, por sua vez, pode atingir milhares de pessoas e gerar uma emergência de saúde pública.

Por conta disso, um dos procedimentos mais importantes a serem realizados em uma fábrica de alimentos são as inspeções de higiene.

É algo que também é feito em máquinas de outros segmentos, como um misturador de ração: um fiscal do órgão sanitário local pode visitar o estabelecimento de surpresa e verificar se todas as boas práticas de higiene estão sendo seguidas pelo negócio. Em caso afirmativo, não há qualquer problema, mas, em caso negativo, os proprietários podem sofrer sanções.

2. Análise de risco

Há uma série de normas reguladoras (NRs) que regem a atividade industrial. Uma delas é a NR 12, que, por sua vez, determina a realização de uma análise de risco em máquinas usadas em fábricas e, também, determina algumas boas práticas para a sua realização.

Vale ressaltar que, caso um estabelecimento não cumpra essa norma, ele pode também pode sofrer sanções por parte do poder público, assim como no caso dos problemas de higiene. Por conta disso, recomenda-se fortemente que toda fábrica tenha ao menos um funcionário que seja familiarizado a analise de risco nr 12, ou mesmo que os proprietários busquem se informar a respeito dela.

Além disso, essa norma também fixa regras para reduzir os riscos de ferimentos e acidentes durante procedimentos realizados no interior de fábricas, tais como:

• Limpeza de máquinas com máquinas paradas;

• Existência de dispositivos de parada;

• Obrigação do Ministério do Trabalho em prestar informações adicionais;

• Proibição da venda de máquinas que não atendam à norma.

3. Manutenção preventiva

Equipamentos industriais, de modo geral, são fabricados visando o longo prazo. Isso, por sua vez, significa que eles costumam ser resistentes e montados com componentes de qualidade – principalmente no caso de modelos que precisam ser mais robustos por natureza, como maquinas agricolas.

Isso, contudo, não significa que os equipamentos sejam indestrutíveis, pois à medida que eles são usados, seus equipamentos se desgastam, o que é um processo natural. É por conta disso que máquinas mais antigas costumam exigir mais manutenção que as novas.

A boa notícia é que há um procedimento que pode ser usado em diversos tipos de indústrias (como a alimentícia) para evitar que tais problemas sejam detectados apenas quando derem sinais de que algo está errado – o que, muitas vezes, prejudica ou até mesmo impede o seu funcionamento: a manutenção preventiva.

Trata-se de algo mais simples do que parece: essa técnica consiste em elaborar um cronograma de vistorias para todas as máquinas do estabelecimento, que, por sua vez, é cumprido independentemente de elas mostrarem ou não sinais de algum defeito. Caso algum defeito seja detectado, ele é reparado de imediata.

Vale ressaltar que, apesar da crença popular, essa é uma técnica que pode ser usada nos mais diversos tipos de máquinas, desde uma simples embaladora de picolé até um grande misturador, que realiza a mescla de massas para as comidas fabricadas no recinto.