O que são conexões de ferro galvanizado?
O processo de galvanização do aço, só foi descoberto em 1742 por um químico francês J. P. Malouquin, que apresentou à ciência, peças mecânicas banhadas em zinco fundido em estruturas de ferro.
Esse processo de galvanização, inspirou a urbanização moderna, mas foi durante a Revolução Industrial que o processo de galvanização foi generalizado, sendo utilizado na produção em massa.
A galvanização tem como função proteger o aço dos efeitos da corrosão. O processo consiste em submeter a peça ou estrutura ao banho de zinco – uma imersão no zinco quente à 450°C.
Onde a estrutura fica no banho até que o ferro da peça metálica reaja ao banho de zinco, formando várias camadas protetoras, chamada de liga intermetálica zinco-ferro, ligadas através do processo siderúrgico.
Além de dar mais resistência às peças mecânicas, o processo tem como função diminuir o efeito da ferrugem do aço, fazendo com que as peças metalizadas durem mais e causem menos prejuízos.
Pois, 20% do ferro mundial é destinado à substituição de peças enferrujadas. As etapas de galvanização, são muitas e o avanço da tecnologia fez a modernização da indústria siderúrgica se multiplicar ainda mais.
Com novas máquinas, que compõem a metalurgia e novos materiais, que compõem os elementos da imersão à quente – além do zinco – como o fósforo e o carbono e traços de silício.
Isso fez com que surgissem novas peças como o aço sae 1070, conhecido popularmente como aço mola, que possui grande índice de carbono em sua composição química.
A relação das tubulações e o processo de galvanização
As tubulações têm uma vida-útil curta, devido aos agentes naturais e ao tipo de material escolhido, em construções residenciais e de edifícios.
Escolher um material mais resistente, poderá evitar o gasto em obras e reparo de peças. Quem mora em prédios e residências antigas, cujas conexões das tubulações foram feitas por canos de PVC.
Sabe que é muito comum os gastos inesperados, para reparar os tubos com avarias. Existem muitos fatores que determinam a durabilidade de suas tubulações como, por exemplo:
- O tipo de material usado: O mais comum são os canos de PVC (policloreto de polivinila), o custo para adquirir esse tipo de material é inferior comparado às conexões ferro galvanizado, mas o custo-benefício do aço galvanizado é superior à tubulação de PVC ou outros tipos de conexões como, por exemplo, PPT, cobre e ferro fundido;
- A junta que foi usada para unir as conexões: assim como os diferentes tipos de canos, há diferentes tipos de juntas, elas têm o papel de unir as tubulações podendo ser de rosca, fusão por adesivo solvente ou anel de borracha elástica;
- A exposição aos fatores naturais, aos quais essas tubulações estão submetidas: quando deixamos os canos expostos às intempéries climáticas, o seu tempo de vida-útil será relativamente inferior;
- A natureza química transportada pela tubulação: as propriedades químicas dos elementos, como o cloro da água ou os agentes abrasivos do esgoto, podem fazer com que as tubulações se desgastem mais rápido do que o esperado;
- A temperatura do elemento que passa pela conexão: temperaturas muito altas ou baixas, podem fazer com que as conexões de desgastem mais rapidamente;
- A água potável distribuída pela concessionária, pode apresentar altos índices de minerais, carbonatos e bicarbonatos de cálcio e magnésio.
Além do cloro, esses elementos podem ser agressivos à todas as tubulações e somente as conexões de ferro galvanizado, apresentam resistência e durabilidade à esses agentes químicos (há obras em que já se passaram mais de 40 anos sem alguma substituição).
Conheça outros itens galvanizados
Não foram apenas os tubos que sofreram mudanças, ao decorrer do tempo, os acessórios para a manutenção e instalação de tubos também experimentaram as modernizações.
As ferramentas antigas, para manutenção e instalação de tubulações, deram espaço para equipamentos mais modernos como:
Serra circular elétrica
Com disco galvanizado, que permite o corte de tubulações de diferentes materiais e de diferentes espessuras em questão de segundos.
As ferramentas antigas, além da necessidade de um grande esforço físico, quando quebradas ou desgastadas, eram difíceis de retificar.
E, muitas vezes, não tinham conserto, como, por exemplo, a retifica de dentes dos equipamentos obsoletos, que usavam engrenagem em seu sistema.
Rosqueadeira
Essa máquina automática, permite a execução de roscas em tubos de conexão, era um processo muito complexo, fazer com que as peças se moldassem perfeitamente sem nenhum vazamento de ar, líquido ou gás.
Com a rosqueadeira, o profissional pode-se ficar despreocupado com o cumprimento da norma BSPT, que designa um padrão de rosca e tubos no Brasil nas vedações em conexões, trazendo ainda mais segurança para a obra.