Usinagem ontem e os avanços tecnológicos no segmento
Segundo dados da própria Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos) o setor de usinagem tem crescido mais de 10% ao ano e já tem encontrado novas oportunidades até mesmo no setor hospitalar, além de seguir atendendo as indústrias primárias e secundárias mais tradicionais, que vão do setor automobilístico ao petrolífero e de armas.
Ninguém ignora o papel das ferramentas gerais no trabalho operado dentro de uma indústria. Já os maquinários dizem respeito a um avanço considerável nesse conceito.
A máquina é, basicamente, um dispositivo que reduz o esforço humano e facilita o trabalho, além de torná-lo mais eficiente e mais preciso.
É importante entender isso antes de se falar em usinagem tradicional e, de modo ainda mais significativo, usinagem CNC, que remete a um conceito de ponta de linha em termos tecnológicos, conforme ficará claro adiante.
Usinagem: a teoria e a prática
O maquinário de um pátio industrial ou unidade fabril é composto de máquinas que contêm uma ou mais partes e que utilizam de várias fontes de energia como modo de tração.
Usualmente, elas são alimentadas por meios químicos, térmicos ou elétricos e frequentemente são motorizadas.
Para entender o avanço atingido pela usinagem de peças, que é o tema deste post, é preciso compreender isto de modo claro: uma máquina nada mais é que um dispositivo que transforma a direção ou a magnitude de uma força iniciada por controle humano. Nesse sentido, um veículo é uma máquina tanto quanto um torno mecânico.
Na usinagem tradicional, surgida há muitos séculos, várias operações ocorrem em uma sequência planejada para alcançar os melhores resultados em termos de manipulação de materiais brutos.
Recentemente, as operações mais comuns desse setor passaram a incluir os seguintes processos:
- O de serramento;
- O de torneamento;
- O de fresamento;
- O de aplainamento;
- O de brochamento;
- O de perfuração, etc.
Por ser um processo de fabricação muito comum e versátil, a usinagem tradicional lida com vários tipos de materiais, que vão desde metais e compósitos até madeira e plástico.
A forma desejada do material determinará que tipo de ferramentas serão necessárias para o trabalho.
Ferramentas de corte e manutenção
Os dois tipos básicos de ferramentas de corte são as de ponto único e as de multiponto. Usa-se ferramentas de ponto único para torneamento, perfuração e aplainamento; e ferramentas multiponto para fresar e para perfurar.
Naturalmente, é indispensável usar e manter adequadamente as ferramentas de corte.
Um dos grandes problemas dessa área é que alguns operadores acabam trocando as ferramentas, quer por desconhecer alguns detalhes técnicos do ramo, quer por falta de peça.
Não é preciso dizer o quanto isso pode comprometer a qualidade final de um lote que está sendo trabalho. Porém, o problema vai além e pode chegar a impactar no bom funcionamento das máquinas.
Quando é assim, apenas na hora da manutenção os prejuízos aparecerão em toda sua grandeza. Por tratar-se de maquinário complexo que envolve várias partes e peças, além de muitas tecnologias (especialmente no caso da usinagem de tipo CNC, aprofundada adiante), os valores de manutenção, sobretudo decorridas de mau uso, acabam surpreendendo os donos.
De fato, em uma empresa de siderurgia e usinagem as máquinas são o ativo mais caro do empreendimento.
Por isso, o ideal é jamais deixar a manutenção ocorrer no famoso formato de correção: o ideal é praticar a manutenção preventiva e isso evitará um número excessivo de manutenções corretivas e dispendiosas.
O que é a usinagem CNC?
Os famosos serviços de usinagem cnc representam a ponta da linha em termos tecnológicos. A sigla CNC remete a Computer Numerical Control, em português: Controle Numérico Computadorizado.
Assim, o sistema trata-se de um processo de fabricação em que um software de computador pré-programado determina todo o movimento das ferramentas e do maquinário como um todo.
Com isso, o processo pode ser utilizado para controlar uma série de máquinas e funções mais complexas, nos quais o controle e precisão seriam impensáveis se os mesmos procedimentos fossem relegados exclusivamente ao esforço humano.
Nada obstante, é a usinagem CNC que permitiu entrarem nessa área as tarefas de corte 3D.
Em vez de ver operadores humanos lidando com alavancas, botões e rodas; no caso da usinagem CNC, o que se vê são robôs operando segundo as determinações do computador.
O código que conduz o trabalho é escrito e editado por programadores. O melhor de tudo é que os sistemas CNC não são estáticos: as diretrizes mais recentes podem ser adicionadas a programas pré-existentes por meio de códigos revisados.