Equipamentos

Como é feito a movimentação de cargas?

Quem trabalha no segmento de transportes sabe o quão desafiador ele pode ser. Afinal, o trabalho de um profissional da área vai muito além do que simplesmente colocar mercadorias dentro de veículos.

O detalhe crucial deste trabalho, é que as mercadorias têm de chegar ao destinatário em perfeito estado e dentro do prazo acordado. Do contrário, pode haver conflitos com clientes.

No caso de cargas de porte grande, como veículos e equipamentos industriais, a tarefa fica ainda mais complexa. Quase sempre é preciso contar com máquinas adequadas para mover itens pesados, de modo que o procedimento seja feito com toda a segurança e eficiência necessárias.

A boa notícia é que, por mais complicada que a logística possa ser, fazê-la funcionar bem não é impossível. Confira algumas dicas para melhorar seus procedimentos a seguir:

É preciso fazer um curso

Dependendo do segmento no qual um profissional trabalha, pode ser necessário que ele passe por um curso de movimentação de carga. É o que diz a Norma Reguladora 34 (NR 34), editada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com o documento, devem passar por essa qualificação indivíduos que atuam nos seguintes segmentos:

  • Indústria marítima;

  • Indústria naval;

  • Construção civil;

  • Offshore.

Isso ocorre porque, nesses ramos, é comum que o profissional tenha que usar equipamentos de grande porte, como o guindaste, o caminhão munck e, até mesmo, uma ponte rolante.

Como tais máquinas movem objetos igualmente volumosos, qualquer deslize pode ser fatal e, ninguém está totalmente blindado contra acidentes.

Há normas reguladoras para seguir

A obrigatoriedade do curso, porém, não é a única norma firmada por este documento: ele também estabelece uma série de padrões mínimos para os procedimentos que envolvem cargas, especialmente as pesadas.

Da mesma forma, há outra norma reguladora que fixa regras para o transporte: a de número 11.

Vale ressaltar que ambas devem ser seguidas à risca em todos os momentos, seja durante o uso de uma simples esteira transportadora à operação de um imponente guindaste. Por conta disso, durante a qualificação, os profissionais aprendem a respeito de:

  • Tipos de cargas;

  • Características dos equipamentos de içamento;

  • Análise de riscos do processo;

  • Simbologia das embalagens.

Deste modo, os profissionais que concluem a qualificação saberão quais cuidados tomar ao operar um guindaste, como identificar uma carga potencialmente delicada e/ou perigosa e quais são os sinais de que os equipamentos de içamento estão com algum defeito.

Na prática, isso significa procedimentos mais eficientes e seguros, reduzindo as chances de prejuízos e acidentes.

Cuidado com as instalações de transporte

Entretanto, contar com profissionais altamente qualificados não é o suficiente para aprimorar o transporte de cargas. Antes de tudo, é preciso que a instalação na qual acontecem os procedimentos seja de qualidade. Em outras palavras, ela deve estar limpa e organizada e, os equipamentos, com a manutenção em dia.

Um dos aspectos que merece atenção são as instalações elétricas. Além de boa parte dos equipamentos utilizarem a energia para a sua operação, defeitos nos circuitos podem causar desde choques elétricos a incêndios.

Por conta disso, indica-se proteger os cabos com um barramento blindado que os mantenha a salvo de impactos e outros elementos que podem danificá-los.

Da mesma maneira, todas as máquinas envolvidas no processo devem passar por manutenções preventivas periódicas.

Do contrário, elas podem sofrer uma parada operacional (deixando de funcionar em pleno uso), comprometendo tanto a eficiência quanto a segurança do procedimento.

Como este tipo de checagem prevê uma verificação do estado de seus componentes, mesmo quando não há defeito aparente, é possível antecipar-se no reparo, antes que ele cause um problema de grandes proporções.

Nem todos os equipamentos são adequados

Quem atua no ramo dos transporte e da logística sabe que existem inúmeros equipamentos disponíveis para facilitar as tarefas inerentes ao cotidiano de trabalho.

Entretanto, é preciso ter em mente que nem todas são apropriadas para todos os contextos e, nem para mover todas as mercadorias.

Um exemplo é a correia transportadora. Por ser prática, ela é extensivamente usada em locais como centros logísticos e aeroportos, ajudando a mover cargas pouco volumosas, como malas de viagem.

Contudo, quando se trata do transporte de volumes mais consideráveis, sejam eles pesados ou de grandes dimensões, este item não é o mais apropriado. Nesses casos, é melhor contar com uma carrinho ou mesmo com uma empilhadeira.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *