4 itens fundamentais para o funcionamento de máquinas industriais

Equipamentos mecânicos e eletrônicos possui funções para as quais foram programados graças a uma espécie de efeito dominó: seu mecanismo de funcionamento está baseado em uma série de acontecimentos, sendo que cada um desencadeia o seguinte. Ao final do processo, o resultado será a geração da energia necessária para que ele funcione.

Por conta disso, um defeito em uma peça sequer, por menor que ela seja, pode prejudicar o andamento dos mecanismos internos da máquina, ou até mesmo inviabilizar o seu funcionamento.

Isto, por sua vez, pode ser desastroso em um contexto industrial: a linha de produção pode sair prejudicada como um todo em caso de falha em apenas um aparato.

Desta maneira, é fundamental que todas as partes que formam tais máquinas estejam funcionando com perfeição. Confira algumas peças importantes para isso a seguir:

1. Fonte chaveada

Existem vários equipamentos industriais que dependem de energia elétrica para funcionar. Entre eles, estão:

• Máquinas de solda;

• Cortinas de luz;

• Computadores;

• Aparatos de usinagem.

Nesses casos, seu funcionamento só é possível por meio do chaveamento. Ele nada mais é do que uma adequação da corrente elétrica de saída, de modo que ela assuma as características fundamentais para o funcionamento do aparato.

É um procedimento que acontece dentro de boa parte dos eletrônicos que a população usa no cotidiano, como videogames e computadores, de modo a aprimorar o seu funcionamento.

No interior destes itens, este processo é realizado por uma única peça: a fonte chaveada. Ela contém uma série de circuitos elétricos, que realizam as adequações na corrente conforme a configuração estabelecida durante o seu processo de fabricação.

Este, porém, não é o único modo de fazê-lo: também é possível usar uma fonte linear. O problema é que, ao invés de circuitos, ela contém transformadores e filtros. Consequentemente, este tipo de chave é maior, mais pesado e menos eficiente que a versão chaveada.

2. Comando de válvula

Independentemente do tipo, as válvulas são fundamentais em toda e qualquer indústria. Grosso modo, seu papel é impedir ou permitir a circulação de fluidos, sejam eles líquidos ou gasosos, de um espaço para o outro.

Seu grande diferencial é que isso acontece de maneira automática. Por exemplo: no caso de uma válvula de pressão, ela cede automaticamente quando esse indicador ultrapassar o máximo estabelecido. Isso, contudo, só acontece se houver um comando de valvulas operando corretamente.

Vale ressaltar que, além de importante, sua produção é complexa. Ele deve se ajustar milimetricamente ao equipamento em questão, de modo que a detecção da condição para abertura ou fechamento seja rápida e eficiente.

Deste modo, evita-se vários tipos de incidentes: desde os que são meros contratempos, como acidentes, até aqueles que podem ser fatais, como explosões.

3. Rebolos

Apesar deste procedimento ser mais conhecido no universo automotivo, equipamentos industriais também podem precisar de retificação no motor.

Afinal, com o tempo, suas peças vão se deformando, o que prejudica seu desempenho, aumenta o consumo de lubrificantes e causa ruídos atípicos, entre outros problemas.

Porém, a retífica também exige algumas ferramentas específicas, como o rebolo. Feito em algum material abrasivo, ele costuma ter um formato de disco, e é usado para fazer ajustes nas peças do motor, como os de espessura e diâmetro. Há, também, os que fazem polimentos nas peças do motor, o que ajuda a reduzir a necessidade de lubrificação.

Contudo, para que ele realmente tenha tais propriedades, deve ser fabricado usando o material correto. Entre os mais comuns, estão o óxido de alumínio e o carbureto de silício.

Porém, vale ressaltar que é preciso pensar na função da peça antes de definir sua matéria-prima: um rebolo para afiação, por exemplo, tem que ser mais rígido que um usado para polimento.

4. Equipamentos de alinhamento

Assim como veículos, equipamentos industriais precisam passar por alinhamentos periódicos. Afinal, seus componentes também se movem, e, consequentemente, podem sair da posição ideal após algum tempo de uso.

Quando isso acontece, há problemas como superaquecimentos frequentes, vibração excessiva e desgaste precoce das peças.

Contudo, este procedimento, assim como muitos outros, deve ficar nas mãos de profissionais especializados. Do contrário, pode ser que a máquina funcione exatamente como antes – ou, em casos mais graves, que seu desempenho fique ainda pior do que antes.

Do mesmo modo, é fundamental que a pessoa responsável pelo procedimento use os aparatos corretos para tal, como no alinhamento de eixos com relógio comparador.