Cabos

Tirando suas dúvidas para cabos na indústria

O significado da expressão “cabo” vem não apenas mudando, mas se expandindo ao longo de séculos. É sinônimo de corda, mas também de acidente geográfico, de patente militar, de extremidade de manipulação (de facas, ferramentas, etc.).

Mais recentemente passou a incluir os cabos de aço, e os cabos elétricos, em toda a sua ampla variedade. Mesmo estes incluem desde cabos de energia para linhas de transmissão, até cabos coaxiais de áudio, para fones de ouvidos.

Descrição dos cabos manga

Trata-se de cabos múltiplos, de alta flexibilidade, para interligar dispositivos eletrônicos. Para cumprir esta característica, cada condutor interno ao Cabo manga é composto de filamentos múltiplos, de Cobre eletrolítico, como contrapartida a condutor rígido, menos tolerante a ser flectido.

Cada condutor deve ser isolado com PVC de cor diferente, de modo que na outra extremidade do cabo, seja possível diferenciá-lo dos demais. Assim, as capas dos condutores devem assumir as cores usuais em eletrônica, a saber:

  • Preta = 0;

  • Marrom = 1;

  • Vermelha = 2;

  • Laranja = 3;

  • Amarela = 4;

  • Verde = 5;

  • Azul = 6;

  • Roxo = 7;

  • Cinza = 8;

  • Branca = 9.

Quando o número de vias ultrapassa dez condutores, é frequente o fabricante adotar isolações de duas cores, conhecidos entre os praticantes de telecom como “zebrados”. Isso permite multiplicar o número de vias.

Assim, um Cabo manga 2 vias traz internamente os condutores marrom e vermelho, embora nada impeça de se usar as cores preta e vermelha, ou branca e preta, com funcionalidades, em geral, a critério dos instaladores ou da cultura de cada empresa.

Do mesmo modo, um Cabo manga 8 vias deverá trazer condutores coerentes com a numeração acima, desde marrom até cinza.

É comum que os cabos manga tragam uma capa externa em coloração cinza clara ou cinza esverdeada.

É muito comum a oferta de cabos manga com blindagem eletrostática, com blindagem contra RF, contra intermodulação em frequência de áudio, com blindagem individual, mas são características que variam de um fabricante para outro, ou de um consumidor para outro, desde que este disponha de demanda para uma produção diferenciada.

Projetado, em especial, com o objetivo de trazer mobilidade, é incomum encontrar um cabo manga com fios rígidos. Assim sendo, pode-se afirmar que são ainda menos comuns os cabos manga com pares trançados.

Aliás, neste caso, a descrição é mais correta em inglês: “twisted pair”, que traduzido resulta “par torcido”. Indicado para telefonia de voz, o par trançado não produz resultados adequados em transmissão de dados, que é o caso dos cabos manga.

Cabos para informática

Ainda nos primórdios da informática, os processadores eram limitados, sendo comum que periféricos se comunicassem por via serial RS232, cujo padrão se materializou em Conector db9, também denominado de Delta de 9 vias.

Para padronizar as ligações, foi criada norma RS232C, que inicialmente utilizava o conector DB25, mas acabou migrando para o padrão de nove vias. Segue a descrição do Conector db9 pinagem:

  1. Blindagem;
  2. Dados recebidos;
  3. Fados transmitidos;
  4. DTE (Equipamento Terminal de Dados) pronto;
  5. Referencial de sinal (Terra);
  6. DCE (Equipamento de Comunicação de Dados) pronto;
  7. Pronto para envio;
  8. Solicitação para envio;
  9. Indicador de chamada.

Quando o poder de processamento, na década de 1970 era notavelmente inferior, os arquivos de dados que resultavam eram menores; mesmo dados para impressão eram mais simples, de modo que o acesso a impressoras por via serial vinha atendendo ao mercado com certa folga.

Mas esse status começou a mudar no final daquela mesma década, à medida que os sistemas bancários passaram a demandar maiores volumes de impressão, e a comunicação serial se mostrou limitada em aplicabilidade. As impressoras passaram a exigir interfaces paralelas.

Cabos de rede

Paradoxalmente, o cabo mais moderno para instalação de redes é o Cabo de rede cat6, cabo blindado composto com pares trançados de fios rígidos.

Associados a terminações RJ45, essas instalações possibilitam taxas de transferência até 1 Gbps, a assim chamada Ethernet Gigabit.

O fato é que cabos mais avançados, como CAT6a e CAT7, são ambos dimensionados para taxas de transcepção até 10 Gbps.

Novamente, percebe-se a diferença entre cabos comprados a granel, em lances de 100 metros, em relação aos cabos cuja finalidade é interligar equipamentos em caráter local, e que ganham os nomes dos conectores com os quais são compatíveis.

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