Conheça alguns processos realizados no desenvolvimento de tintas

Desde os tempos pré-históricos, as tintas vêm sendo fabricadas. Desde sua fabricação manual, com a moenda de materiais naturais e sua mistura na água até os variados processos dos dias atuais, muitas mudanças ocorreram e vários tipos e cores de tintas surgiram.

Nos dias de hoje, além das funções artísticas, as tintas desempenham também funções de combate ao intemperismo e de decoração.

Dessa forma, contribuem para a criação de um ambiente mais agradável, previne gastos que podem ser evitados com reparações e manutenção, causados pela ação do Sol, dos ventos, das chuvas e dos micro-organismos.

Uma tinta com capacidade anticorrosiva, por exemplo, é ideal para o revestimento de uma chapa de ferro ou de tubos de aço.

Assim como o uso de tinta epóxi é ideal para pisos industriais. Assim, as tintas acrílicas, de látex, epóxi, laváveis, inodoras, sintéticas, guache e outros modelos, apresentam um uso adequado para cada situação.

Sendo vários os tipos de tinta, alguns fatores devem ser avaliados antes do uso por uma, dentre eles a o rendimento, a estabilidade, a resistência e a durabilidade.

Quase todas as tinturas são compostas por:

  • Pigmentos: partículas não solúveis e sólidas, que recobrem superfícies de forma a impermeabiliza-las, colori-las e evitar sua corrosão. Não devem ser confundidos com corantes, que são solúveis em água e mais aplicados na indústria têxtil. Eles podem ser ativos, podendo colorir e tingir superfícies, ou inertes, influenciando propriedades da tintura como consistência e dureza.
  • Solventes: os solventes podem ser miscíveis com qualquer proporção de resina (também chamados de verdadeiros), podem auxiliar que o solvente verdadeiro solubilize o veículo (chamados de solventes auxiliares), ou podem ser classificados como falsos solventes por sua baixa capacidade de solubilizar. Alguns deles, chamados diluentes, são específicos para cada tipo de tinta e contribuem para uma melhor qualidade da tintura. Há muitas cuja base solvente é a água.
  • Veículos fixos: são resinas – sintéticas, emulsões, naturais, etc. – que propiciam a formação de película de tinta e da ligação dos pigmentos. A qualidade, a resistência, a aderência, a retenção de brilho e de cor da tintura, serão definidas pelo tipo de resina com a qual foi fabricada. É tão essencial que os tipos de tintas recebem o nome de acordo a resina empregada no fabrico: a tinta acrílica, por exemplo, é fabricada com resina acrílica.
  • Aditivos: são utilizados em baixa quantidade e atribuem certas características às tintas, podendo ser antiespumantes, nivelantes, plastificantes, anti-fungos, anti-sedimentares, secantes, entre outros.
  • Cargas: são minerais, areias ou carbonatos de cálcio, que aperfeiçoam as propriedades das tintas, protegendo seus componentes e ampliando sua resistência às intempéries.

Saiba mais sobre o procedimento de fabricação

Conheça agora alguns dos processos realizados por uma fabrica de tintas:

1. Pesagem

São definidas, manual ou automaticamente, as quantidades necessárias de pigmentos, resinas, veículos fixos e aditivos. A partir disso, os materiais são reunidos e passam por um processo de moagem, que pode ser concluído por atrito, por abrasão, por impacto e/ou por compressão.

Os moinhos podem de bolas, de areia ou de rolos e sua escolha dependerá do tipo de tinta que se quer produzir.

2. Mescla das matérias primas

Em seguida, essas matérias-primas passam por um processo de mistura em tanques misturadores e agitadores, até que se transformam em uma pasta.

3. Dispersão

No processo de dispersão, são separados por meio do uso de um misturador em V, os aglomerados de partículas das cargas, resultantes da mescla do veículo fixo com o pigmento. Essa dispersão, pode ser realizada por agitadores que funcionam em alta velocidade ou pelo acréscimo de aditivos.

4. Diluição

Há um processo de diluição da pasta, para que a consistência e a textura da tinta se aproximem daquelas às quais conhecemos.

5.Filtração

Algumas partículas indesejadas e aglomerações gelatinosas, são retiradas por meio de um processo de filtração da tintura, por meio do uso de uma centrífuga ou do processo de crivagem.

6. Envase

A partir desse momento, a tinta está pronta para ser envasada, rotulada, armazenada e enviada para o mercado.

Esse processo acarreta abalos no ambiente, especialmente pela eliminação de materiais tóxicos e corrosivos.

Por isso, deve ser feito não só de forma cuidadosa, mas também, de forma a respeitar a legislação e o próprio meio ambiente, sem reduzir a produtividade e a qualidade do produto.

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